terça-feira, 19 de agosto de 2014

CPII: Uma Escola democrática

Uma das primeiras iniciativas da atual Reitoria foi a inserção de aulas de reforço escolar para alunos que não atingiram o rendimento desejado. Movida por estatísticas alarmantes, entendeu ser fundamental garantir o direito inalienável dos alunos de terem a real oportunidade de recuperação dos conteúdos. Passados dez meses de gestão, vemos essa ação se cristalizando para tornar-se, em 2015, cotidiana em nossos campi.

Essa tentativa de propiciar oportunidades de aprendizado para todos os alunos é, de certo, uma das mais puras formas democráticas de gestão de uma escola e um dos artigos pétreos da Lei nº 9394/96.

A não emissão de listas de material escolar coletivo (naquilo que concerne a nossa instituição) teve como escopo resguardar a responsabilidade do Colégio Pedro II frente à utilização dos recursos orçamentários. A determinação para a não cobrança de emolumentos e outras arrecadações pecuniárias, em eventos culturais e festas folclóricas, visa impedir que as famílias dos alunos não sofram nenhum tipo de constrangimento. É a Lei que retrata em seu teor da essência democrática o tratamento igualitário e o respeito pelas condições materiais de cada indivíduo.

A institucionalização do Laboratório de Metodologia e Ensino de História, do Centro de Documentação e Memória Histórica e de núcleos como o de Estudos Afro-Brasileiros; de Pesquisas Audiovisuais em Geografia; Transdisciplinar de Humanidades; e de Educação Científica – todos propostos por docentes-, tem a finalidade de cooperar com a estruturação do tripé indissociável: Ensino, Pesquisa e Extensão. Como resultado dessa preocupação poderemos disponibilizar já em 2015 bolsas de iniciação científica para os alunos participantes de projetos de pesquisa.

Essa estruturação certamente estará na reforma do nosso Projeto Político Pedagógico e, por extensão, no texto do Regimento Geral do Colégio Pedro II, aliás, ambos construídos pela comunidade escolar.

Enfim, somos uma instituição de ensino que respeita todas as posições e que garante o direito de todos, mesmo que requerido por uma minoria. Foi assim quando a Reitoria não homologou a suspensão do calendário de aulas por ocasião da última greve e desagradou a muitos, mas foi uma decisão democrática.

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