Uma das
primeiras iniciativas da atual Reitoria foi a inserção de aulas de
reforço escolar para alunos que não atingiram o rendimento
desejado. Movida por estatísticas alarmantes, entendeu ser
fundamental garantir o direito inalienável dos alunos de terem a
real oportunidade de recuperação dos conteúdos. Passados dez meses
de gestão, vemos essa ação se cristalizando para tornar-se, em
2015, cotidiana em nossos campi.
Essa
tentativa de propiciar oportunidades de aprendizado para todos os
alunos é, de certo, uma das mais puras formas democráticas de
gestão de uma escola e um dos artigos pétreos da Lei nº 9394/96.
A não
emissão de listas de material escolar coletivo (naquilo que concerne
a nossa instituição) teve como escopo resguardar a responsabilidade
do Colégio Pedro II frente à utilização dos recursos
orçamentários. A determinação para a não cobrança de
emolumentos e outras arrecadações pecuniárias, em eventos
culturais e festas folclóricas, visa impedir que as famílias dos
alunos não sofram nenhum tipo de constrangimento. É a Lei que
retrata em seu teor da essência democrática o tratamento
igualitário e o respeito pelas condições materiais de cada
indivíduo.
A
institucionalização do Laboratório de Metodologia e Ensino de
História, do Centro de Documentação e Memória Histórica e de
núcleos como o de Estudos Afro-Brasileiros; de Pesquisas
Audiovisuais em Geografia; Transdisciplinar de Humanidades; e de
Educação Científica – todos propostos por docentes-, tem a
finalidade de cooperar com a estruturação do tripé indissociável:
Ensino, Pesquisa e Extensão. Como resultado dessa preocupação
poderemos disponibilizar já em 2015 bolsas de iniciação científica
para os alunos participantes de projetos de pesquisa.
Essa
estruturação certamente estará na reforma do nosso Projeto
Político Pedagógico e, por extensão, no texto do Regimento Geral
do Colégio Pedro II, aliás, ambos construídos pela comunidade
escolar.
Enfim,
somos uma instituição de ensino que respeita todas as posições e
que garante o direito de todos, mesmo que requerido por uma minoria.
Foi assim quando a Reitoria não homologou a suspensão do calendário
de aulas por ocasião da última greve e desagradou a muitos, mas foi
uma decisão democrática.
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